27/01/20

Dança da Fita na Festa de Santo Antônio de 2010

A Dança da Fita, manifestação milenar de origem européia, instalou-se em nosso país nos estados do sul, através dos imigrantes no século passado. Essa manifestação é uma reverência feita à árvore, após o rigoroso inverno europeu. Nas aldeias, os colonos, no prenúncio da primavera, realizavam a Dança da Fita para homenagear o renascimento da Árvore. Tradição muito antiga dos povos açorianos, trazida ao nosso país pelos portugueses e espanhóis, é também praticada em outros países das Américas, do México até a Argentina. A coreografia desenvolve-se como uma ciranda onde os participantes que orbitam ao redor de um mastro central, durante a translação em ziguezague, vão trançando as fitas, encurtando-a até que fique impossível prosseguir. Faz-se então o movimento contrario, destrançando as fitas. A coreografia segue o ritmo dos instrumentos musicais, como sanfona, violão e pandeiro. A Dança da Fita tinha sua própria música, uma marchinha acompanhada por violas, rabecas, entre outros instrumentos, por causa da regionalização, passou a ter variações na música e nos instrumentos. No Brasil teve grande popularidade durante as festas de Reis, do Divino, do Natal, do Ano-Novo. Hoje, embora mais rara, ainda é encontrada em vários pontos do país, recebendo nomes diversos, como: trancelim, dança-do-trancelim, dança-da-trança, dança-do-mastro, trança-fita, vilão, trançado, engenho ou moinho. Também chamada jardineira e trança esta dança se disseminou nos estados do Sul. No Rio Grande do Norte aparece no final do bumba-meu-boi, com o nome de engenho-de-fitas. Na Amazônia é parte da dança-do-tipiti.































23/01/20

Galeria de Fotos




A foto não está legal, mas é de quando encenávamos a vida de Cristo no pátio da Igreja.

O altar original
Esta é a Procissão que fala acima













VISITA DO PE ALEXANDRE UMBELINO EM 2015